Uma outra segunda incursão no cinema de um outro realizador que deu que falar aqui há uns anos atrás com o seu primeiro filme (WOLF CREEK), tal como tinha acontecido com o seu colega de profissão Fabrice du Welz com CALVAIRE. Os segundos filmes são normalmente muito ingratos, principalmente quando os primeiros têm assim tanto impacto como os referidos tiveram. Há sempre uma grande expectativa em relação ao que eles vão fazer a seguir e, normalmente, os novos trabalhos ficam sempre um pouco aquém do que seria de esperar.
ROGUE não é excepção a esta regra (nem o foi VINYAN), o que não quer dizer de todo que seja um projecto fracassado. De maneira nenhuma. São apenas diferentes em tom e estrutura e só nos cabe a nós, espectadores, lidarmos com isso. Mas passemos ao filme.
Ok: lembram-se do JAWS? Claro que sim. Agora ponham um crocodilo gigante na sua vez e um grupo de turistas que, ao subirem o rio para verem a vida selvagem em directo, acabam por ficar presos numa ilhota à mercê da maré e do referido animaleco. Estão a ver a ideia? É claro que estou a ser muito simplista, mas o filme resume-se a isto: à luta do homem contra a natureza no seu estado mais predatório. E digamos que há algumas baixas a registar...
O lado humano da história não é descurado e os actores são suficientemente verosímeis nas suas aflições e estados de espírito para nos fazerem crer que estamos a ver pessoas em situações limite. Quanto ao Sr. Crocodilo, parabéns desde já à equipa técnica e de efeitos visuais porque ele está "lá", e muito credível por sinal.
Ah, e as imagens do "australian outback" são lindíssimas, por isso, fãs do National Geographic: vejam este ROGUE.
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Rogue
segunda-feira, 15 de junho de 2009
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