Basilisk: The Serpent King

sábado, 11 de julho de 2009


Se pegarmos em criaturas que a História a alguma altura diz que existem e juntarmos alguns personagens castiços, seja por serem perspicazes, mordazes ou desastrados, podemos ter alguma coisa de interesse. A saga A Múmia não é muito credível, mas isso não interessa, é entertenimento. Os acontecimentos da série Buffy the Vampire Slayer são ainda menos credíveis, nós sabemos, os personagens sabem, e é a pura diversão. Por outro lado, se o assunto for tratado de forma séria ou temos temos uma bela obra de terror ou uma comédia acidental. Ou algo puramente aborrecido que apenas agradará ao povo das comicons.

Nos filmes como em tudo o resto a TVI tem um jeito especial para exibir o que há de pior. Gostava de saber qual o critério para a escolha dos filmes que passam nas noites de fim-de-semana.
Assisti recentemente a uma pérola desses filmes do fantástico em que tudo parece ter sido feito da forma errada. Um daqueles casos em que o filme é tão mau que é bom. Começando pelo nome - Basilisk: The Serpent King. Mau...

Começa da seguinte forma: nos tempos de antigamente o Basilisco, entenda-se uma cobra muito grande com cabeça de dragão, serpenteava livremente pela actual Líbia aterrorizando a população. Num confronto é transformado em pedra ao olhar o diamante do ceptro dum senhor Beduíno. O diamante chama-se O Olho de Medusa, o ceptro tem forma de serpente e isto só funciona porque acontece durante um eclipse solar.
O filme funciona assim, muita coisa ao mesmo tempo, sempre num tom sério. Cortesia do Wikipedia e não da minha memória: O basilisco volta a mexer ao ser desenterrado (hoje em dia), colocado num museu e novamente testemunhar um eclipse solar. Deixa de estar em pedra e espalha o terror. Sem revelar demasiado do grandioso fim do filme: o confronto final entre o arqueólogo portador do ceptro e o basilisco é numa central nuclear. Para replicar o eclipse, claro está.

Porque o filme é um fartore, recomendo cometer *aquela* ilegalidade. Até porque parece que não dá para comprar.