The good, the bad and the weird.

domingo, 30 de maio de 2010


Este post não é uma review ao filme de 2008 de Ji-woon Kim. É como vejo os três homens de Hollywood que morreram esta semana.

Há que começar por aqui -  peço desculpa por estar a repetir o assunto do post anterior. É como se o Maus da Fita estivesse em stereo, pronto.


The Good - Dennis Hopper 1936 - 2010

Um senhor, claro. Vamos voltar a tê-lo no cinema, no filme The Last Film Festival. Podia divagar acerca do título e adequá-lo a este contexto, mas é tão fácil e despropositado quer não vou fazê-lo (mas deixo anotada a minha intenção), desse filme está no IMBb a lista de personagens, que é mimosa:  Movie Star, Stalker, Stoner, Indie Director, Local Hottie, entre outras. E a sinopse: "The Last Film Festival" is an outrageous and irreverent comedy about what happens when an obscure film festival is the last hope for a failing producer (Dennis Hopper) and his disaster of a movie.
Pode ter sido por acaso, mas acredito que é assim que os grandes Homens nos deixam - com uma piada. 


The Bad - Simon Monjack 1970 -2010

Quem?
Trata-se do argumentista viúvo da Brittany Murphy. Se é ou não The Bad não sei. Quando morreu ela, comentou família e amigos que se deveu aos maus caminhos por que se metera desde que estava com o marido. A morte dela terá sido por pneumonia, a dele por ataque cardíaco. Macabro: foi encontrado morto no mesmo quarto que Brittany Murphy, e pela mesma pessoa (a mãe dela).
Senhores [sobreviventes] de Hollywood, por favor adaptem esta história ao cinema. Como filme de terror. Really!


The Weird - Gary Coleman 1968 - 2010

Por fim, Gary Coleman. Honestamente, quem em Portugal sabe da existência do Gary Coleman, não o sabe por ele ter sido de um talento por aí além. É porque era aquele fulano baixinho, famoso nos EUA, que se candidatou às loucas eleições para governador do estado da Califórnia em 2003.
Não quero com isto dizer que ele não prestava, quero dizer que não sei, e a maior parte dos portugueses não saberá. Quero dizer que a série de maior relevo em que entrou  - Diff'rent Strokes - não nos é familiar (apesar de a sua personagem ter sido retomada num episódio da série The Fresh Prince, o nosso Príncipe de Bel-Air, essa sim extremamente familiar aos da minha geração), e que a sua carreira foi quase 100% televisão, em séries que não foram transimitidas no nosso país. Assim, Gary Coleman que me perdoe, noticio aqui a sua morte não como a de uma figura extremamente marcante, mas como a de um funny guy.
O que seria do mundo sem os funny guys?