A Night at the Roxbury

sábado, 30 de maio de 2009


Corria o ano de 1998 quando foi lançado o filme A Night at the Roxbury. Os dois personagens principais, os irmãos Doug e Steve Butabi, saem dos sketches do Saturday Night Live para uma longa-metragem. Pode não ter sido o primeiro, mas foi um dos primeros dos muitos filmes daquele enorme grupo de buddies conhecido anteriormente como tipos ex-SNL, agora designados como frat pack, que tem o núcleo nos irmãos Wilson, Vince Vaughn, Ben Stiller e... Will Ferrell. Sim, pensando nisso, quando aparece um num filme aparecem logo outros dois ou três. Se há moça que é homem (ou rapaz adolescente) que chegue para ser one of the boys, é a Molly Shannon, que também está no Roxbury.

Convém ter mais de 23 anos hoje para se perceber o que no Roxbury é datado e o que no Roxbury era datado na altura em que foi feito. Em 1998 a musica de Haddaway era considerada chunga, mais, era considerada fora e isso era grave. Tipo Corona (The Rhythm of the Night) e os primeiros anos dos The Prodigy. Mau, muito mau. Em 1998 os telemóveis eram do tamanho de um estojo de lápis, não de um tijolo. Mas continuavam a ter antenas retrácteis.

Os irmãos Butabi vivem num universo próprio, o pai vive num universo também só dele e a mãe saiu do Melrose Place, versão pior. A mãe existe para existir e o pai tem uma loja de plantas falsas em que os filhos trabalham, enquanto não abrem o seu proprio night club, tão ou mais fixe que o Roxbury, onde nunca conseguiram entrar, apesar das muitas tentativas com demontrações de coolness ao porteiro, à partida destinadas ao fracasso aos olhos de qualquer um menos aos deles. É daqui que o filme parte, sem que seja relevante o rumo que leva a história logo que haja gags. A Night at the Roxbury é um filme para partilhar - preferencialmente com irmãos - pois tem frases e dance-moves que se tornam imediatamente private jokes para sempre.

Será que vou ver o trailer que se segue a abanar a cabeça para um lado? Não... siiiim!