Goke, Body Snatcher from Hell

O Fantas está a terminar, os Oscars quase, quase a começarem, mas ainda houve tempo hoje para eu ver um filme que já há muito queria ver (ser cinéfilo é assim mesmo: uma aventura constante!). Chama-se GOKE, BODY SNATCHER FROM HELL e é um filme que mistura horror e ficção científica de uma forma muito original e satisfatória e que ainda hoje conseguimos ver com muito prazer e sem ser preciso injectar doses cavalares de boa-vontade para podermos apreciar as suas qualidades.

Não é meu costume dissecar os enredos dos filmes quando falo deles (isso para mim não é fazer uma boa crítica) e não é agora que vou quebrar essa regra. Digo-vos só que tem um enredo cheio de twists e que o final é tudo menos previsível, o que de si só é uma benção para nós que estamos habituados a que filmes deste género tenham um desenlace mais ou menos idêntico. Desenganem-se. O filme pode ser antigo, mas tornou-se um clássico do género por alguma razão. Qualidade da história e representação dos actores, por exemplo são algumas das razões, por exemplo. E já que falamos nos actores, há que salientar que este filme quase poderia ser adaptado a uma peça de teatro, visto que os únicos personagens são meia-dúzia de tripulantes de um avião que se vão ver a braços com situações bastante inesperadas e extremas. E mais não digo.

Se a tudo isto juntarmos um argumento que consegue transmitir mensagens anti-bélicas e denunciadoras de governos corruptos, temos então um grande filme nas nossas mãos. A ver pelos amantes do género e não só.