The Oily Maniac

quarta-feira, 7 de abril de 2010


Marco Polo e eu fariamos uma bela dupla. A adrenalina de descobrir coisas novas está-nos no sangue. "Quanto mais para Leste melhor" seria o nosso mantra. Mas como diria sabiamente a minha irmã, "cuidado com o azeite". De côco, neste caso.

Facto: os chineses vivem do outro lado do mundo. Facto: as suas maneiras de ser, de viver e de comer são, no mínimo, muito diferentes das nossas. Facto: os seus filmes envolvem muitas vezes artes marciais e os seus corpos desafiam a gravidade terrestre como só os pássaros mais graciosos conseguem. Facto: os seus filmes, quando maus, desafiam igualmente as nossas capacidades mentais como só as mais avançadas fórmulas quânticas conseguem. E eis-nos chegados a THE OILY MANIAC.

Ok, o que fazer quando o nosso corpo e a nossa existência se vêem incapacitados por uma poliomielite e, pior ainda, quando o objecto do nosso amor não é correspondido? Suicídio? Qual quê! Há que decalcar uma fórmula mágica antiquíssima tatuada nas costas de um prisioneiro condenado à morte (que por mero acaso é nosso tio) e pô-la em prática. E é aqui que entra o azeite de côco. E mais não digo. Só acrescento que, de cada vez que o nosso herói entra em contacto com algo gorduroso, se transforma num monstro oleoso e bodeguento por causa da tal fórmula mágica que ele leva para casa e põe em funcionamento.

O resto é só divertimento trash com muitas maminhas expostas como manda a praxe e muitas mortes provocadas pelo poder avassalador do OILY MANIAC! Contando, entre outros poderes, com a capacidade de se liquefazer completamente (o que dá um jeitão quando se tem de escapar à polícia) e de interromper inoportunamente as mais variadas situações (ver foto), este semi-deus do azeite possui ainda o talento de nos fazer partir o côco a rir, passando o trocadilho, sempre que aparece em cena. Obrigatório, claro.