Primeiro deixei este post para depois de ver o filme. Depois deixei para quando saísse em home video. Depois já tinha saído e não tinha razão para escrever sobre ele. Ainda bem que fazemos anos, assim posso falar sobre este capítulo da minha saga do coração, justificando assim o post como... erm... ah, não interessa.
Tal como esperava (é ler este post) o filme Terminator Salvation compensa o Terminator 3: Rise of the Machines. A única importação do anterior é a Kate Brewster, versão melhor.
Inesperadamente a personagem principal não é John Connor, antes um pobre homem que depois de executado se descobre não só vivo, como no futuro, e (não supreendentemente) nu. Sem saber do que se passa em seu redor junta-se a Kyle Reese (muito bem interpretado por Anton Yelchin) e à sua muito jovem amiga Star e quase se mata umas quantas vezes. Estes três são o núcleo emocional do filme, diria mesmo, são as personagens de que se consegue gostar, e neste filme essas escasseiam... As outras são cold hearted b*tches, I tell you.
Neste filme há homenagens aos primeiros que derreteram completamente o meu coração - há Guns N' Roses, há repetições (perfeitas) de planos e as velhas frases "I'll be back" e "Come with me if you want to live". E há aquela cena com aquele Terminator. Porque é que ninguém se lembrou disso antes?
Junta-se pessoas que adoro ver trabalhar - Sam Worthington, Common, McG - e é quase perfeito. Quase... A menos que o James Cameron volte a pegar no Terminator (David Fincher também seria bom) terei sempre algo a apontar. O final deixa tanto a desejar que dá pena. Não quero fazer spoils, portanto mais não digo. O próximo está previsto para 2012, aguardemos.
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