Prince of Persia: The Sands of Time

sexta-feira, 28 de maio de 2010


Esperava outra coisa da adaptação de Prince of Persia ao cinema. Honestamente, esperava pior.

A história é simples: rapaz de rua é adoptado pelo rei nobre, torna-se adulto mas apesar de ser príncipe mantém-se from the hood, é acusado de traição, põe-se na pireza, leva princesa, leva adaga que controla o tempo, tenta limpar o seu nome, descobre quem traiu o rei, conhece gente de conduta dúbia, torna-se amigo deles, vão todos em missão para salvar o mundo.
Não é muito, é mais do que se fosse uma adaptação do Prince of Persia orginial - rapaz tem 60 minutos para salvar a princesa, é favor ter lápis e papel à mão para apontar passwords.

Algo totalmente inesperado: como quase todo o cast é britânico e com pronúncia que não deixa enganar (prestem atenção ao príncipe Tus - é o fulano tarado da série Coupling), também o Jake Gyllenhaal fala à britânico, para não destoar. O Ben Kingsley não, esse safado. Também ao contrário do esperado, não há Dastan (o próprio príncipe de Pérsia) em tronco nu. Eu não fazia questão disso - especialmente porque a roupa dele é espectacularmente bonita - mas a maioria das imagens promocionais mostravam-no meio despido. Não havia necessidade.

O que o filme tem de melhor - e que é algo sobre o qual já aqui divaguei - são os pedaços em que o filme parece um jogo. Pela primeira vez vi no cinema verdadeiras sequências de plataformas. No plural. São várias e espalhadas pelo jogo. Como do Sands of Time (jogo) só joguei a demo, comparo o que vi a Devil May Cry e Assassin's Creed. Deu-me um baque (dos bons), estou mais que motivada a voltar à má-vida de jogo. Não é razão suficiente para ir ao cinema?

Eis alguns dos posters: