Este clássico de Neil Jordan, vencedor de três prémios do Fantasporto em 1985 e adaptado do livro The Bloody Chamber de Angela Carter, é um must-see para fãs de lobos, fãs de horror gótico e feministas que se prezem.
Eu sou isso tudo e por isso tenho nesta obra a minha Bíblia cinematográfica.
Ancorado nas histórias macabras da literatura medieval europeia em que os humanos se transformam em bichos e vice-versa, o filme está pejado de leituras freudianas da história da Capuchinho Vermelho, essa pobre menina inocente que tudo o que queria era levar comida à avozinha e que, pelo caminho, é tentada por um lobo homem misterioso de sobrancelhas farfalhudas.
Quando era pequenina vi o trailer deste filme na televisão e fiquei aterrorizada para sempre. Só passou quando, já na idade adulta, vi o filme e me apaixonei pelos lobos.
Fiquem então com estas sábias palavras de uma ajuizada Capuchinho:
Little girls, this seems to say, never stop upon your way, never trust a stranger friend, no-one knows how it will end!
As you're pretty, so be wise. Wolves may lurk in every guise.
Now, as then, it's simple truth, sweetest tongue has sharpest tooth...
Malta, fiz as pazes com o Christopher Nolan
Há 3 semanas

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